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sábado, 13 de fevereiro de 2010


Quimbanda

Um grande problema para a desmistificação da Umbanda é a colocação correta da Quimbanda e de seus espíritos, os exus e as pombas-gira. Tem gente que diz que o exu é o Diabo.
Essa estúpida assertiva, muitas vezes até cometida por umbandistas, tem custado muito para nossa religião.
Em todos os momentos que falamos da Umbanda não dispensamos a ladainha que a Umbanda é nova, não tem – e espero que nunca tenha, nenhuma codificação e nenhuma regra existente para diferenciar o certo do errado.
Errado na Umbanda só o que fere a moral, o bom senso, a ética ou a cultura.
Por isso divulgamos o entendimento do Terreiro Pai Maneco sobre este tema.
O exu não é o agente do mal.
Ele é a entidade polêmica, misteriosa e distorcida da umbanda.
Sua imagem, na crença popular, é uma figura demoníaca, moldada em gesso de cor vermelha, algumas ainda possuindo chifres e pés de animal.
Absurdamente, é assim que ele é cultuado, inclusive, confesso, em nosso terreiro, muito embora saibamos que estamos fazendo parte desta massa ignorante.
Mas a força da nossa intenção transforma essas imagens em elementos de ligação com esse mundo maravilhoso – dos exus.
Acho estranho que muita gente prefira acreditar que exu é o diabo, do que crer na simplicidade de uma entidade boa e comum.
Talvez seja a estranha força da imagem em gesso do exu. Será que por trás dessas figuras mal feitas e de péssimo gosto artístico não existe um engodo espiritual para esconder suas verdadeiras identidades?
Vamos analisar e tentar descobrir pelo raciocínio inteligente quem eles são.
A umbanda é brasileira, baseada em fatos e personagens na época do descobrimento, tendo nos caboclos, nossos ameríndios, a figura mandante, seguido do preto-velho, simbolismo da raça africana escravizada pelos europeus e as crianças que são os espíritos de qualquer nacionalidade que tenham desencarnado na idade da inocência.
Fecha-se o triângulo da Umbanda: caboclos, pretos e crianças.
Sabendo serem essas as entidades que compõem a umbanda, não resta para a quimbanda, outro tipo de espírito senão os originários da Europa, no caso os nobres, príncipes, lordes, almirantes, eclesiásticos, figuras letradas e culturalmente avançados.
Isso aconteceu através da evolução dessas almas pela reencarnação.
Se os europeus invadiram nosso país, mataram nossos índios, escravizaram os africanos e cometeram toda espécie de mal, dentro de seus resgates cármicos podem, espontaneamente, terem aceitado a situação de serviçais àqueles que, em vidas anteriores, foram seus carrascos.
A lógica desse argumento baseia-se no fato que seria estranho e de difícil aceitação um príncipe apresentar-se em um terreiro de umbanda, carregando um tridente, afirmar estar morando no cemitério, aceitar farofa, azeite de dendê, charuto e cachaça como oferenda, e ainda receber ordens de um índio ou de um escravo.
O melhor é se esconder atrás de um comportamento atípico às suas nobres origens.

Fernando M. Guimarães

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